quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Palavras,
Pequenos pedaços de céu envoltos de mel,

Ladeados de cordel fino de oiro.
Pétalas da mais bela flor,
Perfeitamente utilizadas quando genuínas.
Raíz da voz,
Transformação do invisível mais visível.
Aquilo que se sente invertido no sólido,
Elevado ao divino,
Não a uma mera quimera.
A forma mais acessível do inacessível,
Caminho certo no maior dos labirintos.
Desconfundir do facto mais confuso,
Descomplicar da era mais emaranhada.
Raiar do sol que teima em se esconder,
Anoitecer que teima em se manter.
Construção do inconstruível,
Imaginação do inimaginável.
Prevalece o seu poder,
Quando o mais obvio é expresso,
Uma simples folha, uma caneta, letras conjugadas,
Enfim, palavras!